segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Cyborgs, Santa Claus and Satan: Science Fiction, Fantasy and Horror Films Made for Television (2000) - Fraser A. Sherman
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domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Onde vi algo parecido com isto?
(http://ghostradio.wordpress.com/2010/12/07/audio-the-shadow-christmas-story/)
É quase Natal e ninguém leva a mal!!!!!!!!!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Ditos ... ... ...
É sempre um consolo ver que nos lêem, mesmo sendo o leitor alguém que afirma:
" Ora, que me lembre, nunca li sobre esses vampiros antes, nem o Bram Stoker nem a Anne Rice (acho que ainda tentei, felizmente sem sucesso)."
e que antes escreve:
"Tenho gasto algum deste espaço a referir e a elogiar o que conhecidos meus fazem (quando não estou, simplesmente, a auto-promover-me), não tenho culpa de ter amigos criativos e que criam, portanto, coisas.";
colando-se assim à notícia sobre a antologia organizada pelo LFS para a SdE. Mas o melhor mesmo, é reproduzir um excerto da prosa:
« Quando escrevo “vampiros”, leia-se “aqueles livrinhos pretos com histórias policiais” e não “sugadores de sangue que não podem ver a luz do sol”, de que trata exactamente o livro do Ardo. Ora, que me lembre, nunca li sobre esses vampiros antes, nem o Bram Stoker nem a Anne Rice (acho que ainda tentei, felizmente sem sucesso). Agora já posso dizer que li. “Memórias de Um Caçador de Vampiros” é um livro de aventuras, daqueles sobre os quais escrevia Rogério Casanova no Ípsilon de há uma semana, daqueles gulosos que servem para enriquecer a dieta rigorosa de “grandes livros”, daqueles que relembram o prazer primordial de ler, que encontram a criança maravilhada que está dentro de nós (salvo seja). Nesse tal texto, Casanova debruçava-se sobre “Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa”, pelos vistos um logro (e quem não gosta de um bom logro literário? este senhor), tal como como “Memórias…” o poderia ser, no sentido de parecer a tradução portuguesa de um autor americano esquecido pelo “bom gosto”, no sentido de lembrar as traduções para português desse misterioso Dennis McShade. A acção, conduzida pelo protagonista e narrador Rick Chambers, o dito caçador, passa-se todinha em terras americanas e explora os seus ícones (as terriolas pequenas, os pregadores, as motas e os casacos de cabedal, o herói duro e monossilábico), assim como mitologias cinematográficas não menos yankees, no caso “Vampires” de John Carpenter. A preocupação principal do autor, como o próprio confessa (afirma, que não se está a falar de crimes), é entreter o leitor, nunca o aborrecendo. Assim, o maior elogio que se lhe pode fazer é escrever que o objectivo foi plenamente atingido. O objectivo foi plenamente atingido.» [o realçado é meu].
Aqui fica o endereço para quem quiser ler a prosa integralmente:
http://numaparagemdo28.tumblr.com/post/12796936477/livros-memorias-de-um-cacador-de-vampiros
Caro João Lameira muito me apraz que se tenha apercebido do meu desagrado.
" Ora, que me lembre, nunca li sobre esses vampiros antes, nem o Bram Stoker nem a Anne Rice (acho que ainda tentei, felizmente sem sucesso)."
e que antes escreve:
"Tenho gasto algum deste espaço a referir e a elogiar o que conhecidos meus fazem (quando não estou, simplesmente, a auto-promover-me), não tenho culpa de ter amigos criativos e que criam, portanto, coisas.";
colando-se assim à notícia sobre a antologia organizada pelo LFS para a SdE. Mas o melhor mesmo, é reproduzir um excerto da prosa:
« Quando escrevo “vampiros”, leia-se “aqueles livrinhos pretos com histórias policiais” e não “sugadores de sangue que não podem ver a luz do sol”, de que trata exactamente o livro do Ardo. Ora, que me lembre, nunca li sobre esses vampiros antes, nem o Bram Stoker nem a Anne Rice (acho que ainda tentei, felizmente sem sucesso). Agora já posso dizer que li. “Memórias de Um Caçador de Vampiros” é um livro de aventuras, daqueles sobre os quais escrevia Rogério Casanova no Ípsilon de há uma semana, daqueles gulosos que servem para enriquecer a dieta rigorosa de “grandes livros”, daqueles que relembram o prazer primordial de ler, que encontram a criança maravilhada que está dentro de nós (salvo seja). Nesse tal texto, Casanova debruçava-se sobre “Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa”, pelos vistos um logro (e quem não gosta de um bom logro literário? este senhor), tal como como “Memórias…” o poderia ser, no sentido de parecer a tradução portuguesa de um autor americano esquecido pelo “bom gosto”, no sentido de lembrar as traduções para português desse misterioso Dennis McShade. A acção, conduzida pelo protagonista e narrador Rick Chambers, o dito caçador, passa-se todinha em terras americanas e explora os seus ícones (as terriolas pequenas, os pregadores, as motas e os casacos de cabedal, o herói duro e monossilábico), assim como mitologias cinematográficas não menos yankees, no caso “Vampires” de John Carpenter. A preocupação principal do autor, como o próprio confessa (afirma, que não se está a falar de crimes), é entreter o leitor, nunca o aborrecendo. Assim, o maior elogio que se lhe pode fazer é escrever que o objectivo foi plenamente atingido. O objectivo foi plenamente atingido.» [o realçado é meu].
Aqui fica o endereço para quem quiser ler a prosa integralmente:
http://numaparagemdo28.tumblr.com/post/12796936477/livros-memorias-de-um-cacador-de-vampiros
Caro João Lameira muito me apraz que se tenha apercebido do meu desagrado.
sábado, 19 de novembro de 2011
Gato escondido com o rabo de fora ou a guilda dos empregados da SdE
E eu que já tinha dado por findo este assunto, tomei conhecimento que não o querem deixar morrer.
É sempre bom verificar que apesar de se esconderem para opinar, estes actos acabam sempre por se saber.
Estamos perante o exemplo acabado dos gusanos "palpitantes".
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Ou me "lambem" ... ... ...
Corria no FB um conjunto de comentário referentes à saída de uma antologia, comentários esses que se elogiosos ou propagandísticos não eram apagados, já outros como o que se segue:
«Eu aprecio mistificações literárias e artísticas, mas se assumidas. Também não teremos «... durante os primeiros segundos de incredulidade, a hipótese de termos tido um passado recente glorioso.», pois a tónica de todo o discurso é que estamos perante uma produção comercial e de baixo nível literário, o que me lembra, o afirmado por várias vozes que andam sempre "juntinhas" que maus textos são a pior publicidade a um género. Já a ficção que compõe o conjunta da introdução e notas é realmente um trabalho excelente. Pena é realmente que se tenha optado por manter o embuste para além do necessário, forçando a nota com a entrevista publicada na Bang! 11 e com estas e outras provocado os disparates que se leram em notícias e críticas. Só quem mais por dentro do género ou conhecedor da "manobra" esteve a salvo da manipulação e isso não é manifestamente o melhor caminho. Claro que agora, a maioria dos enganados, virá clamar que entrou na brincadeira, mas isso é mais um disparate a juntar aos restantes. Uma virtude pelo menos teve, pois permitiu largos espalhanços e o Jb veio a terreiro defender alguém que não ele, esquecendo os seus temores de sobrevivência.»,
«Eu aprecio mistificações literárias e artísticas, mas se assumidas. Também não teremos «... durante os primeiros segundos de incredulidade, a hipótese de termos tido um passado recente glorioso.», pois a tónica de todo o discurso é que estamos perante uma produção comercial e de baixo nível literário, o que me lembra, o afirmado por várias vozes que andam sempre "juntinhas" que maus textos são a pior publicidade a um género. Já a ficção que compõe o conjunta da introdução e notas é realmente um trabalho excelente. Pena é realmente que se tenha optado por manter o embuste para além do necessário, forçando a nota com a entrevista publicada na Bang! 11 e com estas e outras provocado os disparates que se leram em notícias e críticas. Só quem mais por dentro do género ou conhecedor da "manobra" esteve a salvo da manipulação e isso não é manifestamente o melhor caminho. Claro que agora, a maioria dos enganados, virá clamar que entrou na brincadeira, mas isso é mais um disparate a juntar aos restantes. Uma virtude pelo menos teve, pois permitiu largos espalhanços e o Jb veio a terreiro defender alguém que não ele, esquecendo os seus temores de sobrevivência.»,
são apagados.
Depois
Os enganos
e os momentos de bajulação.
Para finalizar, o branqueamento com a exposição do modo de "contrafação" no
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Fórum Fantástico 2011
Sexta, 18 de Novembro
15:15 – Projecto Trëma: Apresentação de Rogério Ribeiro e Sofia Vilarigues.
15:30 – Literatura Fantástica Portuguesa – Edição e Comunidade
Painel com António de Macedo, Rogério Ribeiro, Luís Filipe Silva, entre outros.
16:30 – Design e Ficção Científica: Apresentação de Pedro Marques.
17:00 – Intervalo
17:30 – Ensinar Ficção Científica
Painel com Maria do Rosário Monteiro, Jorge Rosas e João Lin Yun, moderado por Rogério Ribeiro.
18:30 – Os Sexos na Literatura Fantástica
Painel com Madalena Santos, Bruno Martins Soares, Pedro Ventura e Inês Rolo, moderado por Daniel Cardoso.
Sábado, 19 de Novembro
Painel com João Leal, Renato Carreira, Félix J Palma e Adrian Lacy, moderado por Safaa Dib e Rogério Ribeiro.
16:00 – À conversa com Félix J. Palma
Apresentação moderada por Rogério Ribeiro.
16:30 – A Autoridade do Autor
Painel com presença de Ricardo Cabral e Luís Filipe Silva, participação vídeo de Manuel Jorge Marmelo e Patrícia Portela, e moderação de João Morales.
17:30 – Intervalo e Sessão Conjunta de Autógrafos
18:30 – Antologias à Moda de Cá: Pulp Fiction à Portuguesa, Electropunk e Antologia de Ficção Científica – Fantasporto 2012
Painel com Luís Filipe Silva, João Barreiros e Rogério Ribeiro. Apresentação de Pulp Fiction à Portuguesa. Previsão de Electropunk. Anúncio do conto vencedor e demais incluídos na Antologia de Ficção Científica – Fantasporto 2012.
Domingo, 20 de Novembro
Apresentação com Filipe Melo.
15:30 – Sugestões de Leitura
Apresentação com Ana Cristina Alves, João Barreiros e Artur Coelho.
16:00 – À Conversa com João Monteiro e António de Macedo
Apresentação moderada por Safaa Dib
17:00 – Intervalo
17:30 – À Conversa com Victor Mesquita
Apresentação moderada por Rogério Ribeiro
18:00 – Banda Desenhada
Painel com Rui Lacas (Asteroid Fighters), Rui Ramos (Voyager), entre outros.
19:00 – Banana Motherfucker
Curta-metragem de Fernando Alle/Colectivo Clone
Durante o evento estará disponível uma Feira do Livro Fantástico, gerida pela livraria Dr. Kartoon, assim como uma banca da editora Saída de Emergência.
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terça-feira, 1 de novembro de 2011
Uma enorme mistificação
Tal como noticiamos a saída desta antologia, cá estamos de novo a falar dela, desta feita para alertar que estamos perante uma enorme mistificação. Um logro que, quem sabe, pretende mimetizar o da ficha do Necronomicon na Biblioteca do Congresso em Washington. Fabulosos, são assim, os encómios tecidos e plasmados na capa e badanas do livro, da lavra de José Manuel Lopes, Afonso Cruz, António de Macedo e David Soares.
Surreal a entrevista que o organizador LFS vai publicar na próxima Bang! e que se encontra espalhada pela Rede.
Estamos perante a sagração do faz de conta.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Imagicon - XXIX Hispacón
Nomeações para os prémios Ignotus
que serão entregues dia 12 de Novembro no jantar da
Hispacón
Melhor romance
Crónicas del Multiverso, de Victor Conde (Minotauro)
Feral, de David Jasso (Equipo Sirius)
Fragmentos de burbuja, de Juan Antonio Fernández Madrigal (NGC Ficción!)
Mujer abrazada a un cuervo, de Ismael Martínez Biurrun (Salto de página)
Necroparis, Fernando Cámara (NGC Ficción!)
Melhor novela
Bailando en la oscuridad, de Rodolfo Martínez (Sportula)
Historia de un Watson, de Sergio Mars (Grupo AJEC)
La mirada de Pegaso, de Sergio Mars (Grupo AJEC)
Se registró empate a votos entre 3 candidaturas para los dos finalistas restantes
Melhor conto
Duende, de Ramón San Miguel Coca (Alfa Eridiani)
El viento del olvido, de David Jasso (23 Escalones - NOCTE)
El cazador de tigres, de Ernesto Fernández (Saco de huesos)
Soy dueño de este perro, de Jon Bilbao (Salto de página)
Se registró empate a votos entre 9 candidaturas para el 5º finalista
Melhor antologia
Aquelarre. Antología del cuento de terror actual, de VVAA (Salto de Página)
La mirada de Pegaso, de Sergio Mars (Grupo AJEC)
Piel de fantasma, de Rafael Marín (Grupo AJEC)
Taberna Espectral, de VV. AA. (23 Escalones - Nocte)
Tenebrae, de VV.AA. (Saco de Huesos)
Melhor ensaio
Borges y la ciencia ficción, de Carlos Abraham (Grupo AJEC)
Los hombres Lobo en el cine, de Carlos Díaz Maroto (Jaguar)
Mazinger Z, de Aurelio Sanz (Dolmen)
Ray Harryhausen. El mago del stop-motion, de Carlos Díaz Maroto (Calamar Ediciones)
Teoría de la Literatura de Ciencia Ficción, de Fernando Ángel Moreno (Portal Editions)
Melhor artigo
¿Hasta donde abarca la propiedad intelectual?, de Domingo Santos (BEM online)
La radionovela de ciencia ficción española: "Historias para imaginar", de Alfonso Merelo (Quaderns de filología nº 14)
Los 10 años de BEM (1990-2000) y algunos más de BEM online, de Miquel Barceló (BEM online)
Un homenaje: Magdalena Moujan Otaño y "Guta Gutarrak", de Domingo Santos (BEM online)
Vida de Ballard, de Carlos Fernández Castrosín (Sitio de Ciencia-Ficción)
Melhor ilustração
Antología Z Volumen II, de Alejandro Colucci (Nocte)
Bill héroe galáctico, de Estudio Fenix (Gigamesh)
Duende, de Guillermo Romano (Alfa Eridiani)
Fragmentos de burbuja, de Felideus (NGC Ficción!)
Necroparis, de Felideus (NGC Ficción!)
Produção audiovisual
A través del espejo, de Alfonso Merelo y Elia Hernández (radio)
Camarote 58, de Andrés Rodrigo (podcast)
Crónicas desde Sepelaci, de Victor Alós (podcast)
Entrevista a Yoss, de BEM online (vídeo)
Entrevista con Carlos F. Castrosín, de Mario Moreno Cortina y Alfredo Lara para BEM online (vídeo)
Melhor banda desenhada
La espada del cazador, de Esteban Patiño y Ruben Serrano (Revista Exégesis)
No hubo más candidaturas propuestas
Melhor obra poética
Paraísos cibernéticos, de J. Javier Arnau y Carlos Suerio Martínez (Erídano)
Romance de las dos estacas, de Fermín Moreno González (Cthulhu 6)
No hubo más candidaturas propuestas
Melhor revista
Calabazas en el trastero (Saco de Huesos Ediciones)
Catarsi (Ter Cat)
Imaginarios (Federación Española de Fantasía Épica)
Revista Digital miNatura (Ricardo Acevedo y Carmen Signes)
SciFi World (SciFi World)
Melhor romance estrangeiro
El circo de la familia Pilo, de Will Elliot (La Factoría de Ideas)
El último teorema, de Arthur C. Clarke y Frederick Pohl (Edhasa)
La ciudad al final del tiempo, de Greg Bear (Ediciones B)
La historia de Zoe, de John Scalzi (Minotauro)
Nación, de Terry Practhett (Timun Mas)
Melhor conto estrangeiro
Ánimes bessones, de Mike Resnick y Lezli Robyn (Catarsi)
En los suburbios del destino, de Michael Bishop (AJEC)
Luminoso, de Greg Egan (Bibliópolis Fantástica)
Se registró empate a votos entre 8 candidaturas para los dos finalistas restantes
Melhor página na internet
BEM On Line (Grupo Interface)
La Tercera Fundación (Asociación Los Conseguidores)
Sitio de Ciencia Ficción (Francisco José Suñer Iglesias)
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
F3UPcon - Convenção Sci-Fi
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sábado, 1 de outubro de 2011
Nova – ezine de FC e Fantasia nº 3, por Marcelina Gama Leandro
Editor, revisor e paginador: Ricardo Loureiro
Co-editor: Nuno Fonseca
São vários contos que perfazem esta ezine, entre eles nomes sonantes da literatura da FC portuguesa. Uma pequena analise a cada conto.
O ANIMAL - Nuno Fonseca
O primeiro conto começa com uma cena muito caricata, entre dois "homens" que acabam de assassinar uma bonita moça. A escrita tem o seu interesse, pois não é directa, e nem tudo nos é contado de imediato. O conto desenrola-se como se fosse uma peça de teatro a que estamos a assistir e vemos as várias personagens a tomar o seu lugar.
Lentamente a história começa a tomar ritmo e as personagens de normais não tem nada, ao tempo que a história se desenvolve ficamos curiosos por saber mais. O conto pode e deve ser desenvolvida, talvez para uma quarta Nova, pois parece-me que termina um pouco repentinamente, no ponto alto da acção.
O ESQUEMA NIGERIANO - Richard A. Lovett
Um ciclista famoso após um aparatoso acidente passa os seus dias no computador e a ver televisão. A sua vida vai tomar um rumo bastante diferente quando ao ler o seu email encontra mais um que tão bem conhece como sendo o esquema nigeriano. Alguém "do outro lado do mundo" oferece uma quantia de dinheiro extraordinária em troca de fazer sair do país alguns largos milhões. Neste caso sabendo do que se trata e sendo este mail tão diferente do habitual, decide responder.
Uma escrita um pouco ligeira de mais para o meu gosto, mas que cativa e que consegue surpreender. Na minha opinião seria quase brilhante se tivesse terminado 2 paginas antes. Por vezes é uma mais valia deixar certos pormenores por explicar.
O POVO DO LIVRO - João Ventura
Um povo. Um livro que conta a historia do povo. E uma tradição: nunca esquecer o as historias do povo.
Simples mas muito bem escrito. Um conto muito curto (cerca de dez páginas) e o qual gostei bastante. Mais uma vez achei que há ali "pano para mangas" que pode ser muito desenvolvido e aproveitado. É também o que menos tem de FC/Fantasia até agora, o que se torna uma mais valia para a revista por ser variada.
Anjo do Scream - Douglas Smith
Num sistema galáctico diferente do que nos conhecemos, os humanos tomaram conta de vários planetas, assassinando e escravizando os vários povos Indígenas. O herói fez parte da tropa de elite - RIP, encontra-se fugido como traidor e vai envolver-se numa luta por aquilo que ele mais precisa.
O conto está interessante e deu-me bastante prazer a ler. Acho que peca por ter muuuuuuitos clichés.
Gosto que me surpreendam, e ali sinto um final demasiado... americano.
Brinca comigo! - João Barreiros
Este conto conta a historia de uma Horda de biobrinquedos que há 10 anos "migram" em direcção ao Alvo. Com o desgaste de anos, todos os sistemas mecânicos e orgânicos dos brinquedos, estão gastos e exaustos numa luta e certeza de estarem prestes a chegar ao Alvo.
Foi um conto que não achei que começasse muito bem, mas que o desenrolar e a escrita cativou. Um conto que foi bem mais trabalhado que os outros, está bem conseguido a nível de escrita. Falha num final óbvio e de localizarem a acção... em Lisboa.
publicado originalmente no blog Muito para Ler
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sábado, 24 de setembro de 2011
‘Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa’
A muitas vezes anunciada antologia chega, segundo a editora, às livrarias dia 21 de Outubro, sendo a capa a imagem supra e a sinopse oficial a que se segue:
“Poucos o sabem, mas a literatura de pulp fiction, que marcou toda a cultura popular dos EUA na primeira metade do século XX, também esteve presente em Portugal, e em força.
Houve um tempo em que heróis mascarados corriam as ruas de Lisboa à cata de criminosos; em que navegadores quinhentistas descobriam cidades submersas e tecnologias avançadas; em que espiões nazis conduziam experiências secretas no Alentejo; em que detectives privados esmurrados pela vida se sacrificavam em prol de uma curvilínea dama; em que bárbaros sanguinários combatiam feitiçaria na companhia de amazonas seminuas; em que era preciso salvar os colonos das estações espaciais de nome português; em que seres das profundezas da Terra e do Tempo despertavam do torpor milenário ao largo de Cascais; em que Portugal sofria constantes ataques de inimigos externos ou ameaças cósmicas que prometiam destruí-lo em poucas páginas, antes de voltar tudo à normalidade aquando do último parágrafo.”
“Poucos o sabem, mas a literatura de pulp fiction, que marcou toda a cultura popular dos EUA na primeira metade do século XX, também esteve presente em Portugal, e em força.
Houve um tempo em que heróis mascarados corriam as ruas de Lisboa à cata de criminosos; em que navegadores quinhentistas descobriam cidades submersas e tecnologias avançadas; em que espiões nazis conduziam experiências secretas no Alentejo; em que detectives privados esmurrados pela vida se sacrificavam em prol de uma curvilínea dama; em que bárbaros sanguinários combatiam feitiçaria na companhia de amazonas seminuas; em que era preciso salvar os colonos das estações espaciais de nome português; em que seres das profundezas da Terra e do Tempo despertavam do torpor milenário ao largo de Cascais; em que Portugal sofria constantes ataques de inimigos externos ou ameaças cósmicas que prometiam destruí-lo em poucas páginas, antes de voltar tudo à normalidade aquando do último parágrafo.”
A confirmar-se o que nos promete a sinopse, teremos a felicidade de visitar, os mais afortunados revisitar, ficção à muito "perdida". Que os deuses não nos desiludam.
Desde já um pequeno senão, o preço. Que seja o único!
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terça-feira, 6 de setembro de 2011
Uma conferência em Lisboa
No próximo dia 8, entra as 19 e as 20.30 horas, vai realizar-se uma conferência no Instituto Francês de Lisboa que irá abordar a FC, conferência esta no âmbito da exposição "Science / Fiction: voyage au coeur du vivant", protagonizada por Bernard Weber e que terá por título "de Júlio Verne aos nossos dias, um século de literatura de imaginação".
Sempre assustador e impressionante são as nuances que se metem na apresentação dos autores. Neste caso:
«Bernard Werber é um escritor francês de ficção científica. É um dos autores franceses contemporâneos mais lidos no mundo. Reconhecido sobretudo no género do romance científico, o autor enriquece-o com considerações filosóficas relacionadas com a organização das nossas sociedades.» (o realce é meu)
Isto não vá o diabo tecê-las.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
O Despertar da Magia
Quarto volume de As Crónicas de Gelo e Fogo, a saga de fantasia mais vendida, elogiada e premiada dos últimos 50 anos, e a única obra de fantasia a conseguir o primeiro lugar do Top do New York Times. Esta é uma saga de grande fôlego, que vai buscar à realidade medieval a textura e o pormenor que conferem dimensão e crueza a um universo de fantasia tão bem construído que faz empalidecer a Terra Média de Tolkien. Martin é um especialista na manipulação das expectativas dos leitores e, profundo conhecedor do género, não deixa de estender sucessivas armadilhas com as quais desarma os tropos que o leitor pensa reconhecer a cada página. O épico de fantasia que toda a Fantasia Épica gostava de ser.Para quem ainda não conhecer esta série - As Crónicas de Gelo e Fogo - estamos a falar de uma das séries com mais sucesso nos últimos anos, alguns chegam mesmo a compará-la a O Senhor dos Anéis do J.R.R. Tolkien. Obviamente isto é discutível, mas o que se pode dizer com certeza é que é uma belíssima obra que tem cativado milhões por todo o mundo, uma obra de fantasia numa época medieval, com um enredo que se baseia em casas senhoriais e em lutas pelo poder e pelo reino. Numa primeira análise e até ao final do segundo volume, podemos dizer que se trata de uma obra passada na época medieval, sem que se identifique o território onde esta se desenrola, mas Martin introduz os dragões no fim o que nos remete para uma obra de fantasia. As traduções de cada livro estão a dar origem a dois volumes na edição portuguesa. O autor neste momento acaba de editar o quinto livro da série que será composta por sete, por cá temos 8 livros publicados pela Saída de Emergência, onde a primeira parte do quinto livro saíra no dia 9 de Setembro. Recentemente o primeiro e segundo livro, da edição portuguesa, foi adaptada para televisão dando origem a 12 episódios daquela que será a primeira série, já exibida nos Estados Unidos e que é bastante fiel à obra que lhe está na origem, apesar de terem sido feitas alterações para melhor adaptar e fazer funcionar a história no pequeno ecrã. Em o Despertar da Magia (quarto livro na edição portuguesa), segunda parte do livro do Fúria dos Reis no original, o enredo centra-se nas batalhas que se travam por todo o reino. Com vários pretendentes ao trono os apoios das casas senhoriais vão mudando em função das melhores ofertas. A casa de Theon Greyjoy assumirá uma importância crescente neste livro, assim como a própria personagem terá pela primeira vez capítulos dedicados a ele. Tyrion Lannister é sem dúvida uma das personagens mais divertidas da série (funcionando como uma espécie de alter ego do autor). Catelyn Tully reforça a sua importância, demonstrando ser uma mulher impressionante que tem aqui um duplo papel, de mulher e mãe que tudo fará para apoiar os seus filhos. Catelyn toma Brienne of Tarth como sua cavaleira, outra personagem forte e com características pouco comum. No norte Bran Stark recebe visitas e faz novas amizades começando a descobrir que os sonhos que tem, são muitos mais que meras lucubrações do inconsciente. A Patrulha da Noite avança para lá da muralha para descobrir que mistérios rodeiam quer os outros quer os selvagens. Jon tal como Sam vão na expedição, protagonizando um sem números de aventuras que passarão a ser o dia a dia dos jovens patrulheiros.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
O Tempo dos Duendes
Peter Maxwell volta de uma viagem a outro planeta para descobrir que um duplo seu tinha morrido uma semana antes, enquanto ocupava o seu lugar, e ele é informado que essa estranha situação pode ser devido aos Rodadores, extraterrestres que disputam a galáxia com os humanos. Quando retorna à universidade onde habita, o seu carro é enfeitiçado por génios e cai no reserva dos duendes, onde encontra O'Toole um grande amigo dele duende. Uma historia onde se encontra duendes, fadas, extraterrestres, tigres-dentes-de-sabre, homens de Neanderthal, fantasmas, além de Shakespeare trazido do passado para uma conferência literária.Um livro bastante divertido, povoado de todos os seres a que nos habituamos nas lendas e nas histórias encantadas. Neste mundo do futuro, todos esses seres existem, ou melhor são descobertos e aceites, vivendo todos em harmonia. A personagem principal após uma viagem espacial a outro planeta, na tentativa de encontrar dragões, descobre que um duplo seu voltou mais cedo e que morreu pouco depois de chegar à Terra. Vários amigos deveras estranhos vão ajudá-lo a descobrir o que terá acontecido. Gostei especialmente do tigre-dente-de-sabre, fiquei com vontade de arranjar um. hehehehe Não se trata de uma obra prima, é contudo divertido, e com algumas ideias muito boas.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Conversas Imaginárias 2011 - Porto - Dia 2
Literatura Fantástica Portuguesa
(debate com João Barreiros, Luís Filipe Silva e João Seixas;
moderação de Madalena Santos)
A organização esteve a cargo de:
Rogério Ribeiro, Rui Baptista, Inês Botelho, Rui Ramos e Madalena Santos.
Colaboração na org.: Isabel Damião (CLP).
Conversas Imaginárias 2011 Porto
Conversas Imaginárias 2011 Porto
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
Conversas Imaginárias 2011 - Porto - Dia 1
Entrada 2 - Dia 1
Arte Fantástica: Ilustração, Fotografia e Banda Desenhada
(apresentações por Ana Cruz, André Coelho, Pedro Miranda, Manuel Alves e Diogo Carvalho;
moderação de Rui Ramos)
Contos: O Fantástico em dose concentrada
(debate com João Ventura, Jorge Palinhos e João Reis; moderado por Inês Botelho)
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Conversas Imaginárias 2011 - Porto - Dia 1
São três entradas com fotos dos dois dias das Conversas Imaginárias no Porto, as que assistimos, claro. Novidade serão mesmo as fotos do segundo dia que do primeiro encontrarão as imagens animadas no blog do mentor do evento. Sobre o mesmo brevemente falaremos dele, tal como do Fórum Fantástico 2010 que decorreu em Lisboa, na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro.
Vila Nova de Gaia, vista da janela do Clube Literário
Clube Literário, sala
Novas formas de publicação em Portugal
(debate com Pedro Ventura, Carla Ribeiro, Diana Sousa e Ana Cláudia Silva;
moderação de Rogério Ribeiro).
Arte Fantástica: Ilustração, Fotografia e Banda Desenhada
(apresentações por Ana Cruz, André Coelho, Pedro Miranda, Manuel Alves e Diogo Carvalho;
moderação de Rui Ramos)
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