Três dias depois e sem que alguém decifrasse o enigma aqui vai a resposta:
Antes do mais convém realçar o facto de os textos e seus autores serem pouco lidos e consequentemente pouco conhecidos, o que só por si e mais ainda neste caso é a triste realidade do meio, independentemente de se estar segundo alguns perante "the only and one" e sobre quem se escreve: «"Para quem não sabe: o João Barreiros é o melhor crítico de
livros, em qualquer género, em Portugal, ponto. Não é enfadonho, não
precisa de se "armar" em culto porque o é, é inspirador, é também
impiedoso, mas é mordaz, pertinaz, irónico, e é acima de tudo, critico.
(ver comentário anterior do Barreiros) Ah, e acumula com o de Único
escritor de FC português! "»
Efectivamente estas pérolas são mais uma vez produto desse autor que para além de reincidir nas rotineiras palermices e de chafurdar num narcisismo que raia a demência, tem também graves problemas de memória.
Os extractos do texto que se apresentam no post anterior fazem parte de um conto que foi publicado com o título "Guerra Santa" no jornal do PSR, Combate e posteriormente em 2008, nos Cadernos do Combate nº 3 (textos publicados entre 1988 e 1999), facto não referido na nota introdutória ao conto "Noite de Paz" que faz parte da colectânea "Se acordar antes de morrer", nota que tem mais um erro, pois o conto foi publicado em França não na antologia Utopie 3, mas na antologia Utopiae vol. 5 (2003), com o título "Douce nuit", com tradução de Pedro Mota.
Independentemente dos fantasmas que não deixam de atormentar o autor, temos de pugnar para que pelo menos as referências estejam correctas que quanto ao resto ninguém melhor que o autor para falar delas: « ... durante o Congresso de FC na cidade de Nantes, onde eu autografei mais livros do que alguma vez fiz em toda a minha vida. Vivam eles, viva eu, e vamos todos, à guisa de celebração, pôr um ponto final na rotunda figura do Pai Natal.» e está tudo dito.