Depois do "bate boca" esgrimido nos blogs Blade Runner, I Dream in Infrared e The Tale of the Bamboo Cutter, com suas "idas e vindas", mais a mãozinha que chegou de Efeitos Secundários, já cá faltava mais uma alfinetada ao fantástico português que não gostam, corporizado no Filipe Faria, a propósito de uma artigo publicado no suplemento Ípsilon do Jornal Público e reproduzido no site da editora do autor referido.
O que me espantou não foi a continuada necessidade de falar de FF, mas esta afirmação: "Não há maior ofensa para o género fantástico que a recusa em admitir o potencial criativo da espécie humana, (até aqui a coisa ia indo) ofensa cuja última e mais pública manifestação se traduziu numa recusa peremptória de um certo autor lusitano em introduzir o elemento da pólvora no seu universo fantástico, como se a liberdade da invenção se pudesse recusar aos personagens e o mundo real não reclame para si a capacidade de mudar."
Será que um autor não pode decidir o que quer ou não incluir?